quinta-feira, 22 de novembro de 2018

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

"Todo dia eu penso: podia sentir menos e menos e menos.


(...) Mas não adianta, tudo me atinge, abala, afeta, arrebata, maltrata, alegra, violenta de uma forma absurda e intensa. Nasci pra ser intensa e dramática. Nunca sei direito se a vida me fez assim, as situações fizeram com que eu me tornasse assim, não sei, não sei. A última e única coisa que lembro é de sentir. Eu sinto o sentir. Sei que parece papo de louco, mas é verdade, é real, sinto demais. A realidade me consome. Mas me consome e-xa-ge-ra-da-men-te. A vida maltrata quem sente demais. Quem sente demais acaba sofrendo mais que a maioria das pessoas. Tudo importa, tudo é exagerado, tudo é sentido de corpo e alma. Alma, principalmente."

"Sempre me via diferente com pessoas da minha idade,


(...) minhas ideias nunca acompanhavam, meus gostos nunca batiam, explicava mil vezes a mesma coisa tentando mostrar meu ponto de vista - meu jeito raramente era compatível com os demais. Fui incompreendido boa parte da minha vida. Era estranho, às vezes eu sentia que carregava uma alma mais velha que meu corpo."

quarta-feira, 7 de novembro de 2018



"Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar."