
"Fiquei quarenta e sete dias com o homem mais bonito do mundo. Todo mundo  olhava pra ele. Homens, mulheres, velhinhos, crianças, cachorros,  pombas, formigas. Ele poderia ter qualquer uma das anjinhas da  Victoria’s Secret (caso além de perfeito fosse trilhardário também...não  era o caso, mas era bem de vida) mas preferia estar comigo. Ele  definitivamente não tinha nenhum problema sexual, aliás, muito pelo  contrário: fazia parte do seletíssimo grupo de homens que, apesar de não  fazer feio em medidas, são adeptos do sexo minimalista (aquele que sabe  o valor da delicadeza pontual, ritmada, paciente e amorosa), entendia  os filmes do Reserva Cultural e me explicava as palavras mais difíceis  das músicas do Radiohead.
Tudo ia muito bem até que um dia, na fila pra comprar uma bomba de chocolate numa rua de Higienópolis, eu resolvi explodir aquela relação. Ele era tão bonito que me...que me...que...sei lá. Lembro que na hora pensei algo assim “ah, má vá ser bonito assim lá na puta queo pariu”. E ele foi."
Tudo ia muito bem até que um dia, na fila pra comprar uma bomba de chocolate numa rua de Higienópolis, eu resolvi explodir aquela relação. Ele era tão bonito que me...que me...que...sei lá. Lembro que na hora pensei algo assim “ah, má vá ser bonito assim lá na puta queo pariu”. E ele foi."
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