
(...) Da boneca, o  pano vai se desgastando, rasgando, a porcelana racha, quebra a cara.  Tenta se esconder achando que fuga é proteção, e de repente: Cadê a  boneca que tava aqui? Fica sem graça ao perceber que não perde a  graça trocando porcelana e pano por carne e osso, e aí já é tarde  demais. Virou gente, e então fica tudo mais complexo, as coisas saem de  controle. Aí diz uma coisa, repete, diz uma coisa, e nós aqui,  vendo outra coisa. Contradição. Confusão. Como cantou Cazuza: Tuas  ideias não correspondem aos fatos! E essa confusão grita aos olhos do  público. Quem é você? Você sabe? O que você deseja? O que você faria se pudesse escolher, você sabe?"
 
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