sexta-feira, 30 de setembro de 2011

“— Daí que a vida da moça foi ficando um inferno.


(...) Ela não pensava noutra coisa o dia inteiro. Só no amor que sentia. Pensava no amor que sentia pelo príncipe o dia inteiro, nem comia mais direito, nem dormia, nem trabalhava nem nada (…) Passava o ano todo esperando o príncipe vir de férias. Mas quando ele vinha, a moça ficava ainda mais triste. — Por quê, hein? — Porque ela via ele todos os dias. — Ué, mas não era então pra ela ficar alegre em vez de triste? — Não, porque o príncipe não ligava mesmo pra ela.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

“Ela sorria porque sabia que chorar não adiantaria.


(...) Ela sorria porque ela queria disfarçar. Estava cansada de ter que dar explicações de tudo que acontecia em sua vida. Não queria contar os seus problemas, não queria ter problemas, não queria se importar."

terça-feira, 27 de setembro de 2011

“Odeio dois beijinhos,




(...) aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça e não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar.

domingo, 25 de setembro de 2011

"(...) Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada.


(...) Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena.
Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que a morte causa em todos os que ficam.
A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer.
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu.
Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente.
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.
Qual é? Morrer é um clichê.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito.
Isso é para ser levado a sério?
Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo.
Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz.
Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.
Só que esta não tem graça."

“‎Tive um vizinho que gritava com a namorada ao telefone,


(...) sem se importar que o prédio inteiro ouvisse: “Não sei o que fazer! Fico mal contigo e fico mal sentigo!”. Sempre achei essa situação desoladora, e nem estou falando do português do sujeito. É duro ter apenas duas alternativas (ficar ou ir embora) e ambas serem terríveis.

Das mudanças.

sábado, 24 de setembro de 2011

“Gosto de te observar escondido.


(...) Ver você intocada. Tenho medo de me perder em você. E nunca mais querer voltar. Me dar para você e não me devolver.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Eu mastigava com culpa cinco daquelas bolinhas de amendoim.



(...) Não era culpa, era ansiedade. Não, era tédio. Minhas amigas conversavam longamente sobre algo que não me interessava nem por um segundo. As chatices do marido, as chatices do trabalho, as chatices do trânsito. Minha vida não é chata. Desde muito novinha decidi que minha vida não seria chata. Eu inventaria um trabalho, uma casa, um dia, um modo, um jeito. E inventei. (...) Eu estava a fim de ir embora. Voltar pra minha vida que não era chata mas ficava chata quando percebia que eu tinha uma vida dentre todas aquelas vidas que se faziam perceber. Olhei pra porta. Ela abriu e você chegou. Eu não te via há 3 meses e alguns dias. Foi então que o narrador do meu cérebro pigarreou e mudou o tom. Eu me narro tudo desde que me tenho por cérebro. Como se o tempo todo eu me contasse e contasse o mundo. Para ver se eu existo e se o mundo existe. Para ver se eu me suporto e se suporto o mundo e se o mundo me suporta. É insuportável, mas o tempo todo minha cabeça narra tudo. Minuciosamente, detalhadamente, dolorosamente. O tempo todo eu cavoco o segundo, o pó, a pele, o que se diz, o que se parece. Tentando narrar o mais profundo do profundo do que eu poderia narrar. Só pra responder o mais profundo do profundo do que eu poderia perguntar. Então o narrador começou dizendo assim "e então ele entrou por aquela porta". Você entrou por aquela porta. Eu apertei o braço da Fernanda: "é ele! Ai, meu Deus, é ele". Quem, Tati? Ele. Mas qual dos "eles"? Você tem tantos "eles", Tati. O último. Você era o último homem que eu tinha amado e, portanto, o "ele" da vez. (...) Você é o cara que, quando foi embora, me deixou sentindo uma dor bem enorme, mas eu gosto de você, você não fez por mal. Seu mal nunca foi por mal. Então, eu gosto que gostem de você.(...) E o narrador me narra (...) o segundo em que você me percebe na festa e cochicha no ouvido do seu amigo alto. Narra todas as infinitas vezes em que você passou por trás de mim, esperando que eu me virasse e concordasse com seu "oi" cordial. Preferindo que eu não me virasse, assim você podia não sentir essas coisas complicadas todas que sentimos juntos. Então, cansada de te narrar, chamei firme seu nome, com um sorriso maduro. Mordendo a língua que tremia batendo no céu da boca. Minha língua, quando te vê, quer logo te dizer coisas lindas e assustadoras. Então é uma luta prendê-la no céu, deixando na terra apenas meu cordial "oi" que você queria sem querer. Então fomos pegar água. Brindamos com a água. Você com sua mania de conversar quase dentro da minha cara. Eu vesga de te ver tão perto. Seu charme míope e inseguro. O menino inseguro que conversa colado na minha retina. Que insegurança é essa? Eu não te pergunto nada, apenas desejo tanto você que sorrio como se não me importasse com sua existência. Mas você resolve se explicar mesmo assim. Porque "seus olhos estão sempre me perguntando algo", você diz. E você começa sua loucura que me faz gostar ainda mais de você. Empurra a palma contra o peito e diz "eu gosto assim, Tati, fechado, protegido, eu gosto". Então você olha para o meu copo d'água e diz: "eu sou só um copo d'água, mas você ficava me olhando e pensando nas bolhas e nos gelos e nos canudinhos e na transparência e se a água era isso ou aquilo. Água é só água, por que você complica a água, Tati?". Então apagaram a luz e eu quis me esconder dentro do seu paletozinho de publicitário descolado e ouvir suas batidas descompassadas e embaladas pelo seu cheiro de alma boa. Mas você pegou na minha mão e continuou dizendo que uma mão, muitas vezes, é apenas uma mão. Mas que eu insistia em enxergar os buracos entre os dedos, os anéis que separavam os dedos, a dor da separação dos dedos, a gota da bebida gelada entre os dedos. E que você não poderia suportar isso. A maneira como eu te olhava. Vendo mais, inventando mais, complicando mais. E eu quis te dizer que tudo bem, eu seria uma menina simples. Eu mataria meu narrador, minhas possibilidades, meus mundos, minhas invenções. (...) Mas enchi meu peito surrado e murcho de coragem e te disse que, infelizmente, onde você era apenas um copo d' água eu era a tempestade."

“Ouça um bom conselho


(...)

Que eu lhe dou de graça

Inútil dormir que a dor não passa

Espere sentado

Ou você se cansa

Está provado, quem espera nunca alcança.”


“Quando se quer bem a uma pessoa,

Fotografia de stock royalty-free: Playful women making faces

(...) a presença dela conforta. Só a presença, não é necessário mais nada.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"Gosto de pensar que quem já morreu fica num lugar quentinho,


(...) que a gente não vê, cuidando de quem ainda não morreu. E se você quiser agradar a essa pessoa, é só fazer coisas que ela gostava. Aí ela fica ainda mais quentinha e cuida ainda melhor da gente."



Saudades eternas Opa!
Antônio Roberto Linzmeyer
São quase 10 anos sem você!

“Claro, claro que vem.


(...) O amor tá solto no ar de setembro (…) Ando cheio de fé.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

"Não é que não sejamos certos um para o outro menino,



(...) a vida é cheia desses desencontros, cheia desses não-agora, quem sabe em um outro momento, quem sabe daqui a alguns meses então hã? Venha, não fique bravo comigo, dá-me um abraço, logo mais nos encontraremos."

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"Não esqueci a tempestade,


(...) não esqueci de nada, mas tomei uns analgésicos e a dor, aos pouquinhos, vai passando. E mesmo que você venha ameaçar meu dia com chuva, hoje vai fazer sol! E a previsão do tempo de amanhã também é sol, um sol digno de praia. Mas amanhã é amanhã, embora eu saiba que também vou sorrir, vou começar a sorrir logo de hoje, porque a vontade pulsa em mim, anima tudo aqui dentro do meu corpo e eleva minha alma. Eu vou sorrir porque quero! Porque nada do que você faça hoje roubará o meu sorriso de mim.”

‎" O pior dos problemas da gente,



(...) é que ninguém tem nada com isto."


domingo, 18 de setembro de 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

“Esquece. Não vou atrás de ninguém. Não mais.


(...) Ontem eu quis desesperadamente a sua companhia lá naquele banco da praça, quis ficar ali com você a noite toda se pudesse. E quando fui embora pensei em te ligar, dizer pra voltar amanhã, vir me fazer sorrir. Mas não. Hoje eu acordei e pensei que seria melhor não, eu não quero me apegar em ninguém, não quero precisar de ninguém. Quero seguir livre, entende? Mesmo que isso me faça falta, alguém pra me prender um pouquinho. Vou me esquivar de todo sentimento bom que eu venha a sentir, não levar nada a sério mesmo. Ficar perto, abraçar de vez em quando, sentir saudade, gostar um pouquinho. Mas amar não, amar nunca, amar não serve pra mim. Prefiro assim!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Ô menino só quero te dizer que tenho medo,

(...) dessa felicidade que você me oferece de bandeja. Que me conforto em ser poeta desiludida, e adoro ver o mundo com suas cores reais. Sem aquela invasão repentina de ver tudo muito rosa, ou extremamente vermelho por causa da paixão. Me deixa quieta aqui, deixa. Me deixa ser eu apenas. Não se apaixone, não se aproxime. Não nasci para desapontar almas, mas não posso te trazer para o meu coração. Ele não aceita visitas desse tipo. Sinto muito. Ele é rotineiro e se acostumou a ser só. Dá menos trabalho, sobra mais tempo, mais sonhos. Mais eu."


“Para não ver, a gente fecha os olhos.


(...) Para não ouvir, tampa os ouvidos. E para não sentir? O que é que a gente faz?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

" Estranha as fisionomias.


(...) Expressão de felicidade, de ódio, de aborrecimento, de serenidade, de indiferença, de ternura, de inveja. Caras que parecem máscaras que as pessoas mudam a cada instante."



in: Clarissa

“Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama.


(...) E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim.

— Ela queria outra coisa.


(...)

— Que coisa?

— Nem ela sabia. Repetia isso o dia inteiro: “Quero outra coisa, eu quero encontrar outra coisa.”


In: Onde Andará Dulce Veiga?

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

“Sabe, eu não tô pedindo demais.



(...) Hoje eu quase chorei. Mas é porque não tem ninguém pra me escutar, pra me dizer “vem cá” ou “senta aqui que a gente vai resolver teu problema”. E o meu problema sou eu mesma e como se livra de si mesmo? E nem você, nem você me escuta, me ouve, me entende. E tudo a minha volta está me empurrando cada vez mais para dentro de mim. Eu perdi o gosto, eu perdi o tom, eu não sei qual é a rima. Não sei o que é esta vida. Só quero dois ouvidos e nem precisa prestar atenção, entende? Concorda, discorda. Mas é só me consolar, deixar eu botar a cabeça no teu ombro e respirar fundo. Ah, como eu não queria ter mudado tanto. Que merda foi essa que deu na minha vida?

"Não vivemos exatamente o que sonhamos,



(...) vivemos o que cativamos, o que nos foi guardado, o que merecemos. Geralmente sofremos quando esperamos algo de alguém; o ideal é não esperar nada de ninguém, e se surpreender com cada ato, cada inesperado tão esperado ocultamente. Esquecemos que estes são humanos, e como tal, erram. Todos nós somos felizes e pra todos nós o sol continua brilhando. Devemos saber perder. Devemos viver e aproveitar o que nos foi oferecido, sem mais demais, e apesar de todos os apesares."

domingo, 11 de setembro de 2011

Arrependimentos fazem parte do todo que é a trajetória da vida.


(...) Os erros também. Eles nos deixam mais humanos, mais reais, mais vivos. Quantas coisas boas não aconteceram na sua vida apenas pelo fato de tudo, ao menos aparentemente, ter dado errado?

“Exagero?


(...) Ah, não sei não… estou numa época que prefiro um bom sapato à um homem mais ou menos. Pelo menos sapato aumenta minha autoconfiança e eu sei exatamente aonde ele irá me machucar!”


sábado, 10 de setembro de 2011

“Acho que as coisas boas da vida,



(...) são aquelas te fazem esquecer dos problemas, mesmo que te tragam mais problemas depois.”

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

“Amor sempre dá ibope:


(...) seja o excesso ou a falta dele: as pessoas adoram um casal feliz e uma sonhadora sem seu par

"E vamo que vamo e vamo que vamo.




Ah, e falando nisso homem bom, hoje em dia, tá ruim de arranjar.
Aquele que eu tinha eu peguei com outra, mandei ele andar.
Malandro e folgado comigo não dura mais nem um luar, tá rindo, é?
Ah, vamos dando risada que a vida nos chama não da pra chorar.
A minha oração é bem curta pro santo não entediar!
E vamo que vamo e vamo que vamo..."

terça-feira, 6 de setembro de 2011

“Ninguém ajudou, me virei sozinha.


(...) Isso me endureceu um pouco mais.

"Enquanto trabalho com ar de moça séria e ajuizada,



(...) minha cabeça parece uma metralhadora giratória, os pensamentos sendo disparados a esmo: digo ou não digo; fico ou não fico; tento ou não tento? Quem de mim é a sã e quem é a louca, por que ontem eu não estava a fim e hoje estou tão apaixonada, como estarei raciocinando daqui a duas horas, em linha reta ou por vias tortas? Alguém bate na porta interrompendo meus devaneios, é o zelador entregando a correspondência, eu agradeço e sorrio gentil, demonstrando minha perfeita sanidade. Que controle tenho eu sobre o que ainda não me aconteceu? E sobre o já acontecido, que segurança posso ter de que minha memória seja justa, de que minhas lembranças não tenham sido corrompidas? Quero e não quero a mesma coisa tantas vezes ao dia, alterno o sim e o não intimamente, tenho dúvidas impublicáveis, e ainda assim me visto com sobriedade, respondo meus e-mails e não cometo infrações de trânsito, sou confiável, sou uma doida. E essa constatação da demência que os dias nos impingem não seria lucidez das mais requintadas? É de pirar.”

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"Calma.


(...) Estou organizando minha vida, vai demorar um pouco, eu sei, mas é que tem muita coisa fora do lugar."


"Todos nós vivemos a vida como touros soltos em uma loja de porcelana.


(...) Uma lasca aqui, uma rachadura ali. Causamos danos a nós mesmos e aos outros. O problema é tentar descobrir como controlar os danos que causamos ou aquele que foi causado a nós. Às vezes ele nos pega de surpresa. Às vezes pensamos poder consertá-lo. E as vezes,o dano é algo que se quer conseguimos ver. Estamos todos danificados ao que me parece. Alguns de nós mais que os outros. Carregamos o dano desde a infância e então, já adultos, causamos tanto quanto recebemos. Definitivamente tudo que fazemos é causar danos. Ai então, começamos o negócio de consertar tudo o que pudermos..."

"Em outros tempos diria “Tomei raiva de você”.


(...) Mas nem foi raiva, vejo isso agora. É só tristeza mesmo. “Tomei tristeza de você”.”

“Já coloquei a música que me fazia mal e fechei os olhos,


(...) lembrando de tudo que estava me corroendo, só pra chorar, na esperança de tudo aquilo passar.