terça-feira, 31 de maio de 2011

Dos príncipes e princesas.


Filho: Pai, Princesas existem?
Pai: Claro que sim meu filho, sua mãe é um exemplo.
Filho: E será que algum dia eu vou encontrar uma princesa pai?
Pai: Claro que sim filho, mas para encontrar um princesa, primeiramente você deve agir como um príncipe!


“De mais a mais, eu não queria.


(...) Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou. Além disso, sem perceber, eu estava dentro da aprendizagem solitária do não-pedir. Só compreendi dias depois, quando um amigo me falou — descuidado, também — em pequenas epifanias. Miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias encravadas no dia-a-dia.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

“Você menina que está lendo isso,





(...) eu só queria pedir pra você viver sua vida. Pare de se preocupar com o que os outros vão falar. Pare de se preocupar com quem nem lembra que você existe. Pare de se doar, pare de se doer. A única pessoa que merece esse tipo de esforço seu está lá em cima, e mesmo lá de cima, Ele está presente em você, todos os dias, todos os momentos, e mais importante que qualquer coisa ele quer sua felicidade, à cima de tudo. Então por favor, viva intensamente cada segundo de sua vida… Você é muito linda sabia? De todos os jeitos, de todas as maneiras, gestos, caras e bocas. Não precisa de maquiagem, é só colocar um sorriso no rosto. E se você ainda não encontrou a pessoa que valorize esse tipo de pequenas coisas, faça mais um esforcinho, e tenha paciência, que você encontrará.”



domingo, 29 de maio de 2011

Canção Pra Não Voltar


"Não volte pra casa meu amor que aqui é triste
Não volte pro mundo onde você não existe
Não volte mais
Não olhe pra trás
Mas não se esqueça de mim não
Não me lembre que o sol nasce no leste e no oeste morre depois
O que acontece é triste demais
Pra quem não sabe viver pra quem não sabe amar
Não volte pra casa meu amor que a casa é triste
Desde que você partiu aqui nada existe
Então não adianta voltar
Acabou o seu tempo acabou o seu mar acabou seu dia
Acabou, acabou
Não volte pra casa meu amor que aqui é triste
Vá voar com o vento que só lá você existe
Não esqueça que não sei mais nada
Nada de você
Não me espere porque eu não volto logo
Não nade porque eu me afogo
Não voe porque eu caio do ar
Não sei flutuar nas nuvens como você
Você não vai entender
Que eu não sei voar
Eu não sei mais nada..."


Sobre nós mesmos.


"Monstros são reais. Fantasmas são reais também.
Eles moram dentro de nós, e as vezes, eles vencem."

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Do que se é.

"Então delete, tudo aquilo que não valeu a pena.


(...) Quem mentiu, quem enganou seu coração, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te usou e nunca chegou a saber quem realmente você é."


Então...



"Não desista, vá em frente, sempre há uma chance de você tropeçar em algo maravilhoso."

"É isso.


(...) Só queria ser amada. Só isso. Precisa casar comigo não, precisa me engravidar não. Basta me olhar assim, basta morrer de rir comigo. Basta me ler, me decifrar, ser intenso nesse minuto. Vamos todos morrer meus amores, vamos então morrer sabendo que demos vida a alguém."

Amanhã, amanhã.


“Fingir que está tudo bem enquanto o telefone não toca, a vida não gira. Fingir que está tudo bem, o coração a tilintar feito pequenos cristaizinhos pulando no chão (…) Desculpe tanta sede, tanta insatisfação. Amanhã, amanhã, recomeço.”



quinta-feira, 26 de maio de 2011

"Os animais do mundo existem para seus próprios propósitos.



(...) Não foram feitos para os seres humanos, do mesmo modo que os negros não foram feitos para os brancos, nem as mulheres para os homens."

quarta-feira, 25 de maio de 2011

“Então você está confusa com seus sentimentos.


(...) Ele apareceu tão de repente na sua vida, com aquele brilho manso no olhar, com aquela meiguice na voz, sem pedir coisa alguma, meio como um Pequeno Príncipe caído de um asteróide. A princípio você nada percebeu de diferente. O susto veio quando você se lembrou das palavras da raposa, explicando ao Pequeno Príncipe o que era ficar cativo: É assim. A princípio você senta lá e eu aqui. Depois a gente vai ficando cada vez mais perto. Os passos de todos os homens me fazem entrar dentro da minha toca. Mas os seus passos me fazem sair…”


O Quereres

Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta

E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão

Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês

Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor

Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói

Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és

Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor

Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock`n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus

O quereres e o estares sempre a fim
Do que em ti é em mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente impessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há, e do que não há em mim

Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta

E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão

Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês

Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor

Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói

Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és

Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor

Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock`n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus

O quereres e o estares sempre a fim
Do que em ti é em mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente impessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há, e do que não há em mim.



terça-feira, 24 de maio de 2011

"Mente e corpo exaustos.



(...) Mas existe uma tranquilidade estranha."


Das decepções.



“Decepções são apenas uma forma de Deus dizer: eu tenho algo melhor para você.”

"E eu vou continuar me achando menos do que boa parte do mundo.


(...) Me vendo minúscula e me encontrando suja pelos cantos. Insistindo que qualquer uma pode ser melhor e que você vai ter sempre razão. Eu vou ser assim hoje, amanhã e talvez na semana que vem. Porque eu sei que o mundo não me deixa na lama, que a minha tristeza só dura enquanto eu escrevo um texto que vai tocar alguém de verdade. E que minha felicidade não vai me deixar redigir nada com mais de cinco palavras. Por mais que eu me ache invisivel eu sempre acabo segurando aquele pedaço de espelho quebrado que revela a minha pele descascada e meus dentes tortos e que mais do que qualquer outra coisa me esfrega na cara que eu sou real. E que ninguém além de mim, pode ser tão reluzente como eu no meu mundo. É como uma caixinha de música que só eu sei a mágica. O meu mundo não deixa eu me esquecer. Mais uma coisa eu sei, eu ainda vou ter vergonha de existir quando olhar praquela menina que tem os cachos perfeitos ou os olhos quase translúcidos de tão azuis que conseguem ser. Vou me achar eternamente a comum e substituível pra todos, menos pra mim."

segunda-feira, 23 de maio de 2011

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Confesso.


"Confesso que preciso de sorrisos, abraços, chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo..."

"E a vida continuava engraçada.


(...) As pessoas continuavam se apaixonando não por quem estava ali, na frente, mas sim por quem estava lá, do lado de dentro delas. As músicas continuavam tocando, Paris ainda inspirava um amor vintage e comédias românticas pretendiam alguma esperança, também, ao amor. O mundo ainda era gigante o suficiente para um amor em cada porto, e um cais pra cada caos. A bagunça ilimitada de sentir tudo o que se pode, com quem se está, onde estivermos. A vida é mesmo um pouco disso. Falamos muito de amor, porque ele assim, cheio de acertos mágicos, não existe. No fundo todos sabemos. Acabou o jejum. Chega de peixes encantados e princesas presas às suas torres. Quero falar pouco de mim e pensar menos em amor."


"Mulheres são como a polícia:

(...) elas podem ter todas as evidências do mundo, mas elas sempre vão esperar pela confissão."

quarta-feira, 18 de maio de 2011

"Pensando bem,


(...) não era exatamente à isso que eu me referia quando falava de amor. Não era à uma coisa doída, unilateral, pesada e ressentida. Não era, nem de longe, uma conversa sobre arrependimentos e, nem, nenhuma lágrima caía. Pensando bem, quando eu esperava tantas outras coisas do amor, eu, ainda e simplesmente, não compreendia.

As meninas estão aí. Estão aí todas elas como sempre, correndo, fugindo, ficando. Estão todas virando mulheres no meio do caos diário, da eterna vontade de não mais precisar correr por ter tanto medo de tudo, a eterna vontade de ficar onde as mentiras são para o bem de verdade, e as verdades só sabem fazer feliz.

Fazia um ano já. Um ano e ainda mais um pouco.

Eu passava segura e distante de tudo o que cortou um elo porque, se não havia mais conectividade, não havia, tampouco, motivo para se manter, então, qualquer espécie de relação. Mas as coisas na vida da gente voltam à qualquer momento. De repente, de sopetão, do nada, alguma coisa palpita forte lá embaixo, na boca do estômago.

Era pra eu estar rindo de tudo isso já. Era pra eu pensar que as coisas tinham se acertado e que isso tudo era certo.

Mas o caminho foi abrindo na minha frente: a reforma tinha acabado, a pista tinha crescido, fecharam o lugar das nossas confissões mais secretas, abriram um novo restaurante fantástico que nenhum de nós – sendo um nós – chegamos a conhecer. Eram muitas coisas juntas, ao mesmo tempo, contando pra mim vez após vez que a vida tratou de seguir seus rumos mesmo sem eu estar ali, perto de você.

A gente andou tanto aquele dia que o rumo se perdeu. Eu me perdi de você, mas as coisas todas estavam lá, eternizadas bregamente na minha cabeça – e tão somente nela.

Ainda estava lá a pracinha de bairro, com os cachorros todos, o guardinha, os bancos, as árvores, flores, cantinhos e tudo mais que fizesse dalí um lugar romântico ao qual eu nunca tinha prestado a mínima atenção antes porque, antes, o mundo lá fora não importava muito. Só que, agora, o mundo aí fora é tudo o que eu tenho pra me lembrar de tudo.

Ela chorou três litros de lágrimas tristes de verdade na minha frente e eu, simplesmente, não soube o que dizer. Fiquei parada tentando usar alguma eloqüência pra explicar que ela não precisava chorar por ele. Ele não mereceia, ele não sabia, ele era só mais um babaca, só mais um cara que mente, que some, que liga pra manter quente, pra não perder a possibilidade sempre que tiver vontade. Tentei falar que ele era só mais um homem, como são todos os outros, e que, um dia, ela acharia alguém que não ia mais fazer ela se sentir assim.

Quando eu percebi, éramos as duas babacas em prantos. Chorando por todos os fantasmas do passado que não mais estão aqui mas que, também, nunca vão embora de vez.

A pracinha, a avenida, as ruazinhas, as lanchonetes, os lugares de segredo, o meio fio, os cachorros, tudo tão diferente. Mas tudo continuava lá.

E dessa vez, quem foi embora fui eu. Porque, afinal de contas, se a vida andou sem mim, não faz sentido nenhum eu parar por alguém que eu, em algum momento, resolvi deixar pra lá."


segunda-feira, 16 de maio de 2011

“Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz.


(...) Descobri tantas coisas. Tantas, tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos, tantos lugares. Tantas frases, livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas, faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: Eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença, não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama.

"A sua felicidade é sua responsabilidade,

(...) seu compromisso com a vida. Tenha mais cuidado com você, não espere isso do outro."

domingo, 15 de maio de 2011

“Não há motivos para desistir de si mesmo,

(...) nem problemas que não passem. São fases, pequenos motivos para não parar, grandes lições para crescer.”

“Só por ele,


(...) por esse que ainda não veio, te deixo essa grana agora, precisa troco não, pego a minha bolsa e dou a fora já. Está quase amanhecendo, boy. As damas da noite recolhem seu perfume com a luz do dia. Na sombra, sozinhas, envenenam a si próprias com loucas fantasias. Divida essa sua juventude estúpida com a gatinha ali do lado, meu bem. Eu vou embora sozinha. Eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui. continua tudo certo. Fora da roda, montada na minha loucura. Parada pateta ridícula porra-louca solitária venenosa. Pós-tudo, sabe como? Darkérrima, modernésima, puro simulacro. Dá minha jaqueta, boy, que faz um puta frio lá fora e quando chega essa hora da noite eu me desencanto. Viro outra vez aquilo que sou todo dia, fechada sozinha perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.

sábado, 14 de maio de 2011

Quem em dera.


Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente...

Quem me dera
Ao menos uma vez
Acreditar por um instante
Em tudo que existe
E acreditar
Que o mundo é perfeito
Que todas as pessoas
São felizes...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

“- Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?


(...)
- Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
- Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
- Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas... - replicou o gato.”

“Confesso que ando muito cansado, sabe?


(...) Mas um cansaço diferente. Um cansaço de não querer mais reclamar, de não querer pedir, de não fazer nada, de deixar as coisas acontecerem. Confesso que às vezes me dão umas crises de choro que parecem não parar, um medo e ao mesmo tempo uma certeza de tudo que quero ser, que quero fazer. Confesso que você estava em todos esses meus planos, mas eu sinto que as coisas vão escorrendo entre meus dedos, se derramando, não me pertecendo. Estou realmente cansado. Cansado e cansado de ser mar agitado, de ser tempestade… quero ser mar calmo. Preciso de segurança, de amor, de compreensão, de atenção, de alguém que sente comigo e fale: “Calma, eu estou com você e vou te proteger! Nós vamos ser fortes juntos, juntos, juntos.” Confesso que preciso de sorrisos, abraços, chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo. Confesso, confesso, confesso. Confesso que agora só espero você.”

terça-feira, 10 de maio de 2011

“Estou decidido a fazer uma mudança completa na minha vida.


(...) Estou com 20 anos (22 haha!) e é tempo de fazer alguma coisa. Já descobri que se existe uma palavra capaz de definir a minha atitude ela é só uma: covardia. Fico me perdendo em páginas de diários, em pensamentos e medos, e o tempo vai passando. É covardia, sim. receio de enfrentar a vida cara a cara. Porque descobri que não me busco, ou se me busco é sem vontade nenhuma de me achar, mudando de caminho cada vez que percebo uma luz ao fundo. É fuga, o tempo todo, é fuga intercalada por períodos de reconhecimento – suavizada, então, mas ainda fuga. E eu agora sei que quero ser eu mesmo. Com tudo de mau que isso possa implicar – e não creio que seja muito. Mas não me iludo. Sei que, mesmo não sendo mau, fácil não será. Mas estou disposto a correr o risco. É preciso agora concretizar a idéia. Tira-lá dos limites do pensamento, arranca-lá apenas do papel e torna-lá um pedaço de mim, decisão encravada em seu corpo. Não sei como fazer, mas sei que o farei. Hoje, amanhã ou depois, eu o farei.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

“Sei que todos falam de mim.


(...) Sei que me consideram maluco e mesmo histérico. Pode ser que seja meio extravagante e que eles estejam certos. Mas sou feliz e estou no meu juízo perfeito.”

Do hoje.


"Tá difícil, tô triste, tô magoada, tá foda, tá tudo estranho. Mas, tô de pé."

Da sinceridade.


Ele: Eu te amo.
Ela: Aham.
Ele: Eu esperava ouvir um “Eu também”
Ela: E eu esperava que fosse sincero.

domingo, 8 de maio de 2011

sábado, 7 de maio de 2011

Do colorido.


"Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos e os outros cismam em querer borrar as cores. Não tenho culpa se meu sorriso é de verdade e acontece por motivos bobos, mas bem especiais.. Não sou perfeita. Meus olhos tem brilhado bem diferente ultimamente. Brilham diferente a cada dia... Mas o mundo aqui não é dos mais justos mesmo... Compreendo. Mas mesmo assim, eu tenho bastante lápis de cor. Empresto pra quem quiser pintar a vida. Mas por favor, nao tentem borrar a minha."

"Hoje me deu vontade de agradecer à vida.


(...) Hoje percebi que devo agradecer todos os dias pelo sorriso sincero, o abraço apertado, o beijo de boa noite, o sermão escutado. É que hoje me deu vontade, involuntária/natural, de amar. Uma certa pressa de ser feliz e não perder um minuto se quer. Hoje eu amo, ontém eu amei. E o mais incrível é que vou amar amanhã."


sexta-feira, 6 de maio de 2011

"Dizem que a cada batida do seu coração é Deus dizendo que te ama.


(...) Já parou pra pensar quantas vezes ele te disse isso hoje?”

"Para vocês mulheres que desacreditaram dos homens,


(...) nem venham dizer que príncipes encantados não existem, pois eles existem, eles só não vem mais com uma roupa de galã branca em um cavalo branco, os príncipes encantados, são aqueles caras que dormem e acordam pensando em vocês, pensando em uma forma de fazer vocês felizes por mais uns dias, pensando em arrancar um simples sorriso, algumas infelizmente não tem o principe encantado porque ao invés de escolhê-lo, escolheram ao bobo da corte por ser mais bonitinho e engraçado."

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Anunciação


Na bruma leve das paixões
Que vêm de dentro
Tu vens chegando
Prá brincar no meu quintal
No teu cavalo
Peito nu, cabelo ao vento
E o sol quarando
Nossas roupas no varal...

Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais...

A voz do anjo
Sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido
Já escuto os teus sinais
Que tu virias
Numa manhã de domingo
Eu te anuncio
Nos sinos das catedrais...

Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais..

“Acho importante acordar toda manhã com vontade de viver.


(...)Mesmo que a noite anterior tenha sido de dor e angústia. Olhar pela janela e ser capaz de enxergar beleza nos detalhes. Possibilidades nas pessoas. Lições nos acontecimentos. Olhar além, e encontrar força. Porque ela existe, lá dentro. Nunca nos outros, nas coisas. Ou fora. Ela gosta de brincar de esconde-esconde, e nos piores momentos encontra esconderijos incríveis – mas somos sempre mais espertos e acabamos por encontrá-la. Força, apareça logo. Deixa de ser boba menina, e vem me ajudar. Enquanto isso, respiro bem devagarinho e repito num tom suave “calma, calma, calma”. Tudo melhora. Basta ter fé. E independente da duração do choro, do tamanho do tombo, do impacto da facada no coração, a vontade de viver permanece comigo. Cada vez mais indestrutível.