sexta-feira, 30 de abril de 2010

Falar sem aspas, amar sem interrogacao, sonhar com reticencias viver e ponto final


Sou mais cama que sofá, mais noite que dia, mais lua cheia que sol, mais rosa que margarida, mais coração que razão, mais amor que paixão, mais doce que salgado, mais música que silêncio, mais tequila que whisky. Sou esmalte forte. Vermelho-escuro. Sou prazer, arrepio, suspiro, delírio. Sou coragem, impulso, decisão. Sou falta de paciência, mistério, teimosia. Sou inteiro, desejo, bem-me-quer. Sou anjo e não presto. Sou demônio quando quero. Por pudor sou impura. Na dúvida, recuo. Eu tenho todos os defeitos de uma mulher perfeita. Sou eu mesma. Apesar dos tropeços. Sou dia de chuva embaixo das cobertas, sou banho de chuva. Borboleta de verão. Sorvete de baunilha. Calda de caramelo. Morango com chocolate. Chocolate no inverno. Sou aquela música lembrada. O som do vento na praia, o barulho do mar. Eu às vezes incomodo o tempo, mas ele sempre passa. Sou tudo e nada, tem mais presença em mim o que me falta.

Enchi ów!


" A verdade é que me enchi. De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia, o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras... Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame. Fico pensando como chegamos a esse ponto. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Assim, chega. Chega de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, mas em outro lugar? Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Bom é isso, se agora isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes."



quarta-feira, 28 de abril de 2010

O que fizeram com o amor?


Quando sentei para começar a escrever este artigo, eu tinha em mente o que escrever, mas não sabia qual o sentimento que toma conta de mim quando penso nesse assunto. Não sei se fico revoltado, triste, desesperançoso, não sei. Não sabia e continuo sem saber. Isso porque vou falar de um sentimento que, para mim, é um dos principais sentimentos do ser humano, aquele que rege a sua vida e as suas atitudes. No caso, não vou falar dele, mas sim da falta dele.

Eu sou uma pessoa, por natureza, muito carente. Quando não estou namorando alguém é muito provável que eu me sinta depressivo, carente e sozinho. Isso já faz parte de mim e eu cansei de lutar contra. Já me disseram para sair, fazer festa, beber. E eu fiz. Por pouco tempo, mas fiz. E vi que aquilo ia contra a minha natureza. Então resolvi parar. Se o meu programa favorito no sábado à noite é ficar em casa lendo um livro, isso significa que é assim que eu sou. Não sou contra sair, até gosto, mas de vez em quando. Resolvi então me assumir (não, mãe, não virei homossexual), me aceitar como eu sei e fazer as coisas que eu gosto, do jeito que eu gosto.

Toda essa volta foi simplesmente pra falar que eu gosto de estar com alguém, prefiro ter uma única pessoa ao meu lado escrevendo uma linda história de amor (eu sei que isso só existe no cinema, mas enfim…) do que estar “pegando” várias e não ter nada sério com nenhuma.

Olhando por aí, a maioria das pessoas parece não querer ter alguém, o negócio agora é só curtir, “ficar”, “e era isso”. Namoro, compromisso, cumplicidade, troca: são coisas que não fazem mais parte do nosso cotidiano. Vejo muito poucas pessoas preocupadas com as outras, querendo compartilhar a sua vida com outra pessoa e somente com essa pessoa.

Sim, porque no espaço de dois ou três dias eu fiquei sabendo de alguns amigos sobre suas “puladas de cerca”. Os dois casados, com mais de 30 anos, se relacionando com duas, até mulheres fora a “oficial”. Honestamente, não consigo compactuar com isso. Traição é uma das piores falhas do ser humano. Trair alguém é antes de tudo trair a confiança, mentir, enganar e iludir. Não consigo nem exprimir a minha indignação com esse tipo de atitude.

Por outro lado esses tipos estão sempre rodeados de mulheres, com elas sempre correndo atrás. Outros amigos que pensam da mesma maneira estão solteiros, procurando alguém também e nada de encontrar. Pelo menos sei que não sou o único a procurar pelo amor e não encontrá-lo em lugar algum.

A sensação é de que vivo em um outro mundo, um outro lugar. Essas atitudes, essa fuga de compromissos e comprometimentos me fazem sentir como se tivesse ido morar em outro lugar, com outra cultura, onde o amor ainda não chegou. Pode parecer conversa de recalcado, mas me parece que os valores se perderam, ou pior ainda, se inverteram.

Ainda não aprendi a viver nesse mundo atual, com valores e atitudes diferentes, me sinto ainda muito deslocado. Cada dia que passa eu tenho que “aprender a viver”, pois os meus princípios nada valem, o que acho certo “não se usa mais”.

Agora, me digam, o que fizeram com o amor?

Reformas.


"Imagine-se como se fosse uma casa, Deus chega para reconstruir esta casa. No início, talvez, você compreenda o que Ele está fazendo. Está consertando os vazamentos e eliminando as goteiras do telhado e assim por diante: Você sabia que estes trabalhos precisavam ser feitos portanto não ficou surpreso. Mas logo depois, ele começa a bater repetidamente na casa, danificando-a de modo terrível e que não faz sentido. O que é que Ele pretende?
A explicação é que Ele está construindo uma casa completamente diferente daquela que você imaginou, colocando uma nova ala aqui, construindo um novo andar ali, levantando torres, fazendo páteos. Você pensou que iria se transformar num lindo e pequeno chalé: Ele porém, está construindo uma Mansão."

terça-feira, 27 de abril de 2010

Porque eu me imaginava preparada.


"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque eu sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa."

Vai passar!


"Tenho uma vontade besta de voltar, às vezes. Mas é uma vontade semelhante à de não ter crescido".

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Para não lembrar, nem esquecer do que passou.



"Se o chão se abrir e você sentir que já não tem mais forças, confie e acredite sempre um pouco mais. Se existe o caos e a dor, também existe a fé e a esperança em algo maior, algo melhor. Não é felicidade, amor, carinho, e sim, viver e aceitar que pra cada dia ou pensamento que ferir seu coração, vai existir a recompensa por tudo o que você passou. E pra cada sonho que perdeu, encontrará um novo sonho inteiro ao seu dispor."

domingo, 25 de abril de 2010

Diferente.


"Trata-se de uma decepção diferente: não penso obsessivamente, não tenho vontade nenhuma de ligar nem de escrever cartas, não tenho ódio nem vontade de chorar. Em compensação também não tenho vontade de mais nada."


Algo sempre falta.


Nossa eterna insatisfação nos leva aonde exatamente?
Casados reclamam porque a aliança pesa; namorados, porque não vêem mais os amigos; solteiros, porque não têm de quem receber o último telefonema do dia. Jovens são revoltados por não poderem fazer nada do que querem; velhos, por não conseguirem. Chefes se estressam porque vivem sob pressão e subordinados vivem estressados por causa dos chefes. Nunca estamos satisfeitos. Por mais azul que o céu esteja, sempre achamos - lááá longe - uma nuvem que virá, sabemos que virá, e cobrirá o nosso sol. E, mesmo sob 40 graus, passamos a sentir frio. "Nada mais insuportável do que muitos dias de felicidade contínua" (Oscar Wilde). É bizarro mas real. Não suportamos a felicidade por muito tempo; tudo fica fácil demais, tranqüilo, calmo e desde crianças aprendemos que, se algo vale a pena, precisa ser árduo, trabalhoso, hercúleo (e quanta deprê nos rende essa teoria patética). A ridícula verdade é que não sabemos lidar com a alegria - a praia eternamente ensolarada vira um tédio. E então avistamos (ou criamos, não importa) a nuvem.
Li, não lembro onde, que "a vida nos pareceria subitamente maravilhosa se estivéssemos ameaçados de morrer - então declararíamos nosso amor, viajaríamos à Índia, realizaríamos nossos sonhos. E caso o cataclismo não acontecesse, voltaríamos ao cotidiano, no qual a negligência supera o desejo". (A negligência supera o desejo - preste atenção nisso, sempre). Nossa eterna insatisfação, em vez de servir de impulso para nos levar a algum lugar melhor, vira uma âncora, agravando a sensação de impotência, nos entregando à inércia. Então sucumbimos à preguiça. Passamos a achar que o normal é estarmos "meia-boca" (não estamos felizes, é certo, mas por que razão haveríamos de ficar mais tristes?). E daí, quando alguém aparece sorrindo além do previsto por lei, surtamos. Por que ele ri e nós não? Por que tantos dentes? Cadê a graça? Viu passarinho verde?
É divertido observar a irritação de alguns perante a alegria alheia. Olham para aquilo como se estivessem presenciando a metamorfose do lobisomem de Joanópolis. Quando alguém parece estar contente (e está), nossa primeira reação é nos compadecermos pela ingenuidade da criatura sorridente, como se estupidez fosse premissa pra felicidade, e gentileza, atributo de lobotomizados ou doentes mentais. Nos é tão incutido o conceito de que os deprimidos, românticos incompreendidos, é que são geniais (toda aquela profundidade de sentimentos, cenho franzido, etc. e tal) que tendemos a encarar pessoas alegres como serezinhos sem sal, agüinha morna que nem chá dá pra fazer... Sai de mim! Se for assim, o Prozac será o responsável pela não-existência de grandes artistas pelo resto das eras. E eu me alegrarei de ser absolutamente medíocre e saltitante.
Não vejo nada errado em nunca estarmos satisfeitos, em desejarmos (há muitos anos alguém me disse que desejos são como cavalos: não são eles que decidem para onde vamos, mas com eles vamos mais rápido). O problema reside em ficarmos nos culpando por nunca estarmos completamente felizes ou acharmos poético arrastar as meias pela casa. O fato é que "algo sempre nos falta - o que chamamos de Deus, o que chamamos de amor, saúde, dinheiro, esperança ou paz. Para seu próprio bem, guarde esse recado: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo" (Caio Fernando Abreu). Daí, sim, poderemos ser felizes. No início, quando der. E um dia, quem sabe, a maior parte do tempo.

sábado, 24 de abril de 2010

Rifa-se um coração.



Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu... "...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas paraquem quer viver intensamente contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas: "O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta.

E se o principe não se encantar?


- Eu tiro ele da história!!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Um dia.



"Um dia eu vou acordar e todos os meus problemas estarão resolvidos. um dia eu me liberto das correntes que tanto me prendem aqui, quando acontecer, nada vai me impedir de manter meu velho hábito de fugir de todas as coisas que eu não posso controlar, mas eu não vou embora para sempre, eu sempre volto quando sinto que devo, mas por enquanto, não importa para onde eu vou, eu só sigo em frente."

Lições.


"Você receberá um corpo físico. Você pode amá-lo ou detestá-lo, mas ele será seu ao longo de toda a sua existência. Você receberá lições. Você estará matriculado na escola da vida em período integral. Você terá oportunidades para aprender a cada dia que passa. Você poderá usar estas oportunidades ou deixá-las passar simplesmente. Não há erros, apenas lições. O crescimento é resultado de um processo de tentativa e erro: uma experimentação. Os experimentos fracassados são tão parte do processo, tanto quanto os experimentos que funcionam. Uma lição se repetirá até que tenha sido aprendida. Esta lição será apresentada a você sob várias formas até que você a tenha aprendido. Quando conseguir isso, poderá então passar para a próxima lição. Aprender lições é um processo interminável. Não há nenhum evento na vida que não contenha uma lição. Se você está vivo, sempre haverá uma lição para aprender. Lá não é melhor que aqui. Quando o seu lá se transformar em aqui, você apenas estará obtendo outro lá que, mais uma vez, parecerá melhor que aqui. Os outros são apenas espelhos da sua própria imagem. Você não pode amar ou detestar alguma coisa em outra pessoa, sem que isso reflita alguma coisa que você ama, ou detesta em si mesmo. É você quem escolhe o que quer fazer da sua vida. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que faz com eles, é problema seu. A escolha é sua. As respostas estão dentro de você."

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sou boba por acreditar?


"Pois eu vou continuar acreditando! Ser boba é o que me faz viva. Se você não conseguir alcançar tal bobeira, pobre de você. Se for grande demais pra você, e você insistir em enxergar pequeno, eu lamento. Mesmo. Porque vivo hoje. O prejuízo maior não será meu no fim. Não sou eu que vou lamentar quando for tarde. Quem é enganado jamais é tolo... Tolo mesmo é aquele que engana! No fim é só você contra você mesmo. Nunca se engane."

E eu queria ainda ser sua menina.


"Pra sempre ser a sua garota favorita. Eu queria que você pensasse que eu sou a sua razão de estar no mundo. Eu queria que meu sorriso fosse o seu sorriso favorito. Eu queria que sem mim o seu coração se partisse. Eu queria ser a última coisa em que você pensasse antes de dormir. Eu queria que você precisasse de mim. Basicamente, eu queria que você me amasse. Tudo que eu sei é que você é a coisa mais adorável que eu já vi. Eu queria que nós pudéssemos ser algo, ainda e sempre. Mas eu sei que eu não sou o que você sempre sonhou... Você não sonharia tão alto!"

A vida.


"Compreendi que viver é ser livre. Que ter amigos é necessário. Que lutar é manter-se vivo. Que pra ser feliz basta querer. Aprendi que o tempo cura. Que mágoa passa. Que decepção não mata. Que hoje é reflexo de ontem. Compreendi que podemos chorar sem derramar lágrimas. Que os verdadeiros amigos permanecem. Que dor fortalece. Que vencer engrandece. Aprendi que sonhar não é fantasiar. Que pra sorrir tem que fazer alguém sorrir. Que a beleza não está no que vemos, e sim no que sentimos. Que o valor está na força da conquista. Que fazer é melhor que falar. Compreendi que as palavras têm força. Mas que palavras doem muito. Que o olhar não mente. Que viver é aprender com os erros. Aprendi que tudo depende da vontade. Que o melhor é sermos nós mesmos. Que o segredo da vida é viver e ser feliz. Na vida, quem perde o telhado, ganha as estrelas!"

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Exagerada eu?

"Exagerada toda a vida: minhas paixões são ardentes; minhas dores de cotovelo, de querer morrer; louca do tipo desvairada; briguenta de tô de mal pra sempre; durmo treze horas seguidas; meus amigos são semi-irmãos; meus amores são sempre eternos e meus dramas, mexicanos. "

Que bom!


"E tô achando bom, tô repetindo que bom, Deus, que sou capaz de estar vivo sem vampirizar ninguém, que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativo e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. Colei aquele "Eu amo você" no espelho. É pra mim mesmo."

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ser!


“Para ser grande, sê inteiro: nada
    Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
        No mínimo que fazes.
Assim como em cada lago a lua toda
        Brilha, porque alta vive.”


Em homenagem a uma grande amiga, que ama os poemas de Fernando Pessoa! Saber-se à.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Da Observação!


Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio.


Faça!


Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

Responsabilidade!

"Não é meu trabalho pilotar o navio;

Nunca soprarei a corneta.

Não é meu lugar dizer até onde o navio irá.

Não tenho licença para ir ao convés, ou mesmo tocar o sino.

Mas se esta coisa começar a afundar;

OLHE QUEM VAI PARA O INFERNO!"



domingo, 11 de abril de 2010

A fita métrica do amor...


Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O rato e os livros


Quando eu estava internado na Casa de Saúde Dr. Eiras comecei a ter crises de pânico. Um dia, resolvi consultar o psiquiatra encarregado do meu caso:

“Doutor, o medo me domina, me tira a alegria viver”.

“Aqui no meu consultório tem um ratinho que come meus livros”, disse o médico. “Se eu ficar desesperado com este ratinho, ele se esconderá de mim, e não farei outra coisa na vida a não ser caçá-lo. Portanto, eu coloco os livros mais importantes num lugar seguro, e deixo que ele roa alguns outros”.

“Desta maneira, ele continua um ratinho, e não se torna um monstro.

Tenha medo de algumas coisas, e concentre todo o seu medo nelas – para que tenha coragem no resto”.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Pertencer-se


"Quando não há mais remédio,terminam os males que as esperanças alimentavam.
Lamentar um sofrimento do passado é dar um passo no sentido de atrair um novo mal.
Quando o destino leva algo que não podemos preservar,o melhor é deixar que a paciência zombe do infortúnio.
O sorriso de quem é roubado rouba algo ao ladrão; aquele que dá margem a mágoas inúteis rouba-se a si próprio."

Pouco!


Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pipoca!


Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente.

As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.

São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: A dor!

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer.

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.

A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente,se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira!!

Tem muita gente piruá nesse planeta. Gente que não reage ao calor, que não desabrocha.

Fica ali, duro, triste e inútil pro resto da vida. Não cumpre sua sina de revelar-se, de transformar-se em algo melhor. Não vira pipoca, mantém-se piruá. E um piruá emburrado, que reclama que nada lhe acontece de bom.

Deus é o fogo que amacia nosso coração, tirando o que nele há de melhor! Acredite que para extrairmos o melhor de dentro de nós temos que , assim como a pipoca, passar pelas provas de Deus.

O importante na vida é reagir às emoções, e não manter-se frio, fechado, feito um grão que não honrou seu destino.

Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por alguma coisa… Mas tenha certeza que quanto mais quente o fogo mas rápido a pipoca estoura.

Decepções



Afinal, de quantas maneiras um coração pode ser destroçado, e ainda continuar batendo?