quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

“Preciso admitir,


(...) sou muito irônica, e grossa as vezes, um pouco meiga de vez em quando. Gosto do meu lado apaixonada, mas quase nunca aparece. E meu lado safado chega a me assustar. Protetora e ciumenta ao extremo. Tenho um gênio difícil e um temperamento forte. As vezes sou barraqueira, outras, calma até demais. Dura como uma pedra e frágil como um vidro. Um poço de orgulho, e mais conhecida como a rainha do drama, essa sou eu. E sabe o que mais me assusta? Ainda tem gente que gosta”

domingo, 27 de janeiro de 2013

“Morri em Santa Maria hoje.


(...) Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça. A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta. Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa. A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013. As chamas se acalmaram às 5:30h, mas a morte nunca mais será controlada. Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa. Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio. Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda. Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência. Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa. Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram. Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo? O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista. A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados. Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro. Mais de duzentos e cinquenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos. Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal. As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso. Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu. As palavras perderam o sentido.”

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

“Aprendi que liberdade é a melhor coisa da vida.


(...) E que, libertar-se dessa necessidade de aprovação das pessoas, é a mais autêntica forma de ser livre.” 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"(...) com um desânimo,



(...) vontade de dizer rápido qualquer coisa como olha, você me desculpa, mas estou mesmo muito cansado, fica para outro dia, para outra noite, outro tempo, outra vida."

“Estou cada vez mais bossa nova,


(...) espiritualmente sentado num banquinho com o violão no colo. Deus, como eu quero paz”

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

"... E o resto?


(...) E tudo aquilo que a gente mal consegue verbalizar de tão intenso? Desejos, impulsos, fantasias, emoções. Ora, meia dúzia de normas preestabelecidas não dão conta do recado. Impossível enquadrar o que lateja, o que arde, o que grita dentro de nós."

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

"É, amigo, mas ela anda longe,


(...) perdida num mundo lírico e confuso, cheio de canções, aventura e magia. E você nem sequer toca a sua alma. É, as mulheres são muito estranhas, muito estranhas..." 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

domingo, 13 de janeiro de 2013

“Sou uma ótima companhia para mim mesmo,


(...) adoro ficar sozinho, lendo, escrevendo ou fazendo o meu nada. Prefiro me afundar em mim a ter que ouvir gente falando merda ou contando vantagem.” 

“Espero que ninguém que esteja lendo esta história


(...) alguma vez na vida tenha se sentido tão infeliz quanto Susana e Lúcia naquela noite. Mas se você sabe o que é isso, se já passou a noite toda acordado e chorou até acabarem as lágrimas… Então sabe que, no fim, desce sobre a gente uma grande calma. Chegamos até a ter a sensação de que nada mais nos poderá acontecer.

em: O Leão, A Feiticeira E O Guarda-Roupa.  

sábado, 12 de janeiro de 2013

“Retrucou ela, rindo, também.


(...) – Saiba, pois, que sou muito senhora da minha vontade, mas pouco amiga de a exprimir; quero que me adivinhem e obedeçam; sou também um pouco altiva, às vezes caprichosa, e por cima de tudo isso tenho um coração exigente. Veja se é possível encontrar tanto defeito junto.”

Faça a sua parte!


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

“Uma mulher infeliz por ter amor de menos,


(...) outra, infeliz por ter amor demais, e o amor injustamente crucificado por ambas. Coitado do amor, é sempre acusado de provocar dor, quando deveria ser reverenciado simplesmente por ter acontecido em nossa vida, mesmo que sua passagem tenha sido breve. E se não foi, se permaneceu em nossa vida, aí é o luxo supremo. Qualquer amor merece nossa total indulgência, porque quem costuma estragar tudo, caríssimos, não é ele, somos nós.” 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

“Mas o que é que você quer, menina?


(...) - perguntou-me já exausto de tanta teimosia. 
Eu o encarei no fundo dos olhos e fui sincera: Quero colo.” 

“Deus, sou grata a Ti por mais um dia.


(...) Um semana, um mês, um ano! Continua nos abençoando e nos aumenta a fé! Pois não tem sido fácil… Amém!” 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

“Quantas vezes tentaram adivinhar o que sentíamos, e erraram.


(...)  Julgaram nossas ações, e erraram. Tiveram certeza sobre nossos propósitos, erraram. O que somos de verdade e o que queremos de fato, só nós sabemos. Só nós. - Sós.

sábado, 5 de janeiro de 2013

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

“Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.


(...) Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.”