sexta-feira, 20 de maio de 2011

"E a vida continuava engraçada.


(...) As pessoas continuavam se apaixonando não por quem estava ali, na frente, mas sim por quem estava lá, do lado de dentro delas. As músicas continuavam tocando, Paris ainda inspirava um amor vintage e comédias românticas pretendiam alguma esperança, também, ao amor. O mundo ainda era gigante o suficiente para um amor em cada porto, e um cais pra cada caos. A bagunça ilimitada de sentir tudo o que se pode, com quem se está, onde estivermos. A vida é mesmo um pouco disso. Falamos muito de amor, porque ele assim, cheio de acertos mágicos, não existe. No fundo todos sabemos. Acabou o jejum. Chega de peixes encantados e princesas presas às suas torres. Quero falar pouco de mim e pensar menos em amor."


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