segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
domingo, 30 de dezembro de 2018
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
"Dói, um pouco.
(...) Não mais uma ferida recente, apenas um pequeno espinho de rosa, coisa assim, que você tenta arrancar da palma da mão com a ponta de uma agulha. Mas, se você não consegue extirpá-lo, o pequeno espinho pode deixar de ser uma pequena dor para transformar-se numa grande chaga."
in “Os Dragões não Conhecem o paraíso”
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
"O tempo é uma abstração, não pode ser medido.
(...) Peça à garota apaixonada que espera pelo namorado no aeroporto para descrever o que significam sessenta minutos. Em seguida, faça o mesmo pedido a um condenado à morte. Não há dúvidas de que serão descrições diferentes, embora a medida seja a mesma. Tempo é expectativa, é o portão de ferro da angústia. Passa mais rápido ou mais devagar de acordo com o grau de ansiedade do porteiro. Os sentidos são insuficientes para percebê-lo."
in O marido perfeito mora ao lado
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
"Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso.
(...) Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, isso reforça laços, está incluído no projeto ‘ser amigo de si mesmo’."
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
"A gente nega que tá cansado,
(...) nega que tá com medo, nega até o quanto que a gente quer ter sucesso. E, mais importante, a gente nega que estamos em negação. A gente só enxerga o que quer e só acreditamos naquilo que queremos e assim dá certo. Nós mentimos tanto que as mentiras começam a parecer verdade. E negamos tanto, que a gente não consegue reconhecer a verdade quando tá na nossa cara."
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
"Sem falar que estava permanentemente ocupada,
(...) em querer e não querer ser o que eu era, não me decidia por qual de mim, toda eu é que não podia; ter nascido era cheio de erros a corrigir."
in Os Desastres de Sofia pertencente a obra “A Legião Estrangeira”
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
''Minha lâmpada de cabeceira está estragada.
(...) Não sei o que é, não entendo dessas coisas. Ela acende e, sem a gente esperar, apaga. Depois acende de novo, para em seguida tornar a apagar. Me sinto igual a ela: também só acendo de vez em quando, sem ninguém esperar, sem motivo aparente. Para a lâmpada pode-se chamar um eletricista. Ele dará um jeito, mexerá nos fios e em breve ela voltará a ser normal, previsível.
Mas e eu? Quem desvendará meu interior para consertar meus defeitos? ''
Assinar:
Postagens (Atom)