quarta-feira, 12 de outubro de 2011

"Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado."




"Sinto muito, cara! Isso é tudo que tenho a lhe dizer. Segui apenas o seu conselho, lembra? ''Se cuida!" Pois é, cara! Me cuidei tanto, que no momento meu amor próprio é tão grande que não há espaço para você.
A vida ensina, cara! E a maior aprendizagem tirada de cada lição foi ter descoberto o quão sou forte. Eu, sempre tão frágil, não era cara? No entanto, sempre com o coração cheio de esperanças que você me notasse. Você me viu, mas não me enxergou. E insisti tanto, até implorei cara! Mas você nunca se importou.
Quantas vezes você me viu chorar, hein cara? Inúmeras, não foi? Quantas vezes você provocou essas lágrimas? Incontáveis, não é mesmo? Só que agora, a fonte que parecia inesgotável... Secou!
Eu sei, eu sei... Imagino tudo que você está sentindo. Eu já senti o mesmo, lembra? Por você! Irônico, não? O algoz agora é vítima, sente na pele a dor que tinha o costume de provocar... Não! Eu não vou tripudiar sobre a sua dor, eu não vou ferir os teus sentimentos, mas ao contrário de você, não alimentarei falsas ilusões.
Você foi um mestre, cara! Me ensinou muito. E eu como sua aprendiz, fui obrigada a me valorizar. Não cara, não é que eu seja "boa demais para você", você é que não é "suficiente para mim"! Sinto muito, cara! Mas no quesito grande amor, você perdeu!"

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