sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

“Nunca sequer gostei de refrigerante na vida,


(...) mas semana passada fui ao médico e ele proibiu terminantemente de beber. Saindo do consultório, me veio a vontade louca de tomar um gole e sentir aquele líquido gaseificado e aromatizado artificialmente passando pela minha garganta. No outro dia, nada mais já me importava na vida a não ser esse bendito fruto proibido. Eu só tinha olhos para o refrigerante. Só pensava no refrigerante. Acordava e ia dormir querendo refrigerante. Não por gostar, mas por saber que eu não posso. É mais ou menos assim com você.” 

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