sábado, 31 de julho de 2010
Nada em especial.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Predestinados!
Do valor.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Ela.
Amigo.
&
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Cada instante.
Nunca, jamais diga!
Melhor é.
Era pra ser divertido.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Sobre o amor e suas marcas.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça, ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário, por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.''
"Talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor... só para nunca deixar de ser amor!"
Procura-se:
Até encontrar...
As pessoas cansam.
Porém, eu também me cansei. Cansei daquilo que não tem mais sentido de ser e continua sendo. Cansei da indecisão que não é minha. Cansei das coisas que se acumulam sem qualquer definição e ocupam espaços que poderiam ser ocupados por coisas e pessoas e fatos que me trouxessem alguma alegria, ao invés dessa sensação de peso quase que permanente.
Eu acredito que as pessoas se acostumam às coisas e as coisas se acostumam às pessoas, que passam a conviver numa não tão perfeita simbiose.”
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Eu me perdôo!
E para todos os amores perdidos.
Vamos encarar a realidade? Vamos colocar os pingos nos is? Se você não está feliz, o problema é seu. Sim, meu amigo, sinto dizer. O problema é seu. (Única-e-exclusivamente seu). O problema não é meu. O problema não é dele. O problema não é do destino. Nem da novela-das-oito. A pior coisa no mundo (e mais covarde também) é distribuir culpas e se tornar vítima do próprio sofrimento. Mas não te culpo. Nós crescemos assim. Jogamos a responsabilidade de ser feliz nas mãos dos outros. Vai dizer que não? Vai dizer que você nunca disse a eterna frase dos acorrentados: a culpa não é minha!!! Ah, sei… Se a vida é sua, a culpa de você estar aí, decepcionado, inquieto, cheio de raiva no coração é das pessoas que inexplicavelmente se voltaram contra você? Sinto te informar que não. A culpa é sua, sim. Aceite. Aceite sua culpa como sua máxima verdade. Tome-a nos braços. Você é culpado pela sua infelicidade. Pela sua felicidade. Pelo que você faz e recebe da vida. Decorou? Então tome nota. O que você plantou, estará na sua mesa. Não é fácil, eu sei. E eu digo isso porque preciso acordar. Eu não posso dizer que ele me decepcionou. Eu não tenho o direito de achar que meu coração tem duzentos e cinqüenta e cinco cicatrizes porque o amor é uma faca afiada que corta. Vamos jogar aberto. A culpa é minha. Eu dei meu coração. Eu criei expectativas. Então, com sua licença. A culpa é minha. Minha culpa. Minha feia culpa que é minha e de mais ninguém. Minha culpa de sete pontas. Minha culpa que me faz olhar a vida e me sentir personagem principal de uma página triste. E não é só triste. É uma culpa boa. Porque também me faz exercitar um sentimento maior (e mais brilhante que o mundo): o perdão. Se eu pudesse escolher um verbo hoje, eu escolheria perdoar. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: eu me perdôo. Não, eu não te perdôo porque não tenho porque te perdoar. Tenho que perdoar a mim. A mim, que me ferrei. Me iludi. Me fodi. Me refiz. Me encantei. A culpa é minha. Minhas e das minhas expectativas. Minha e das minhas lamentáveis escolhas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesma. Eu só te peço uma coisa. Pare de culpar a vida. Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Se mate. Mas se perdoe. Pelo amor de Deus, se perdoe.
(Somos todos culpados, se quisermos. Somos todos felizes, se deixarmos.)
domingo, 25 de julho de 2010
Do que eu quero.
E eu não to vendo nada. Nenhuma boa vontade, nenhum esforço pra mostrar o que se disse com tantas palavras.
Eu já disse, falar é muito fácil. E eu não quero promessas, não quero brilho nos olhos, nem frases feitas. Quero atitudes. Atitudes que mostrem o que você é, quem você é. Do começo ao fim. Sem máscaras, sem medo.
Apenas o que você é. E se não for pra ser assim, é melhor que não seja.
Prefiro saltar do trem em movimento do que esperar pelo fim da linha.”
Que assim seja...
Quem vai por ordem?
" - Ela parece distante… talvez seja porque está pensando em alguém.
- Em alguém do quadro?
- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.
- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?…”
sábado, 24 de julho de 2010
Sobre a liberdade.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Dos pedidos.
E você fica olhando para o telefone no seu colo. Você espera, mas as pessoas nunca ligam de volta. É assim que a história se desenrola. Você consegue mais uma mão quando recua. E quando os seus planos fracassam na areia. Qual seria o seu pedido se pudesse fazer só um? Então, avião, sinto muito pelo atraso. Estou a caminho, não feche o portão. Se eu não conseguir, vou mudar meu vôo e estarei de volta no fim da noite. Podemos fingir que os aviões na escuridão da noite são como estrelas cadentes. Seria muito bom um pedido agora..."
Sobre ser assim.
"Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Esse jeito de ver além dos olhos, de ouvir além dos ouvidos, de sentir a textura do sentimento alheio, tão clara, no próprio coração. Essa sensação, às vezes, de ser estrangeiro e não saber falar o idioma local, de ser meio ET, uma espécie de sobrevivente de uma civilização extinta. Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada. Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza. Esse cuidado espontâneo com os outros. Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada. Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, como dói ser ferido. Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Essa saudade, de fazer a alma marejar, de um lugar que não se sabe onde é, mas que existe. Essa possibilidade de experimentar a dor, quando a dor chega, com a mesma verdade com que experimenta a alegria. Essa incapacidade de não se admirar com o encanto grandioso que também mora na sutileza. Essa vontade de espalhar buquês de sorrisos por aí, porque os sensíveis, por mais que chorem de vez em quando, não deixam adormecer a idéia de um mundo que possa acordar sorrindo. Pra toda gente. Pra todo ser. Pra toda vida. Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual a mim."
Sobre o novo.
Sobre o querer.
Tanto!
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Sobre meus limites.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Do antídoto e do veneno.
Sobre a não glórias de algumas vitórias.
”(…) Mas olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que já não tenha sido catalogada. Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos. Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gafe. Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer “pelo menos não fui tolo” e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia (…)”
Das ações.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Fui o que ainda posso ser.
“…Gostaria de deixar os vidros fechados antes da chuva. Gostaria de dar três voltas na chave e não esquecer que estou dentro de mim. Gostaria de parecer inteligente diante de pinturas abstratas. Gostaria que ele não perdesse os amigos para ficar comigo. Gostaria de levá-lo ao cinema para depois recuperar as legendas em sua boca. Gostaria de me assustar mais seguido para procurá-lo com veemência. Gostaria de recolher as migalhas da mesa e arremessar o alvoroço das aves pela sala. Gostaria de sussurrar comida na colher de pau. Gostaria de conduzir um táxi para comentar o tempo. Gostaria de espalhar cigarras e vaga-lumes pela grama e vê-la tropeçar em minha voz. Gostaria de ter sempre a sinceridade de quem sente fome.”
Sobre as lembranças.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Não desista!
Sobre a felicidade e seus pedaços.
Daquilo que podia ter sido.
Mas espero que ainda dê tempo.
Sobre a lógica.
domingo, 18 de julho de 2010
Da condição.
Sobre o que se quer.
Da confusão interna.
"De fato, nos últimos tempos, tudo não passava nada bem. Ora sentia uma inquietação sem nome, ora uma calma exagerada e repentina. Tinha freqüentemente vontade de chorar, e o que em geral se reduzia à vontade apenas, como se a crise se completasse no desejo. Uns dias, cheia de tédio, enervada e triste. Outros, lânguida como uma gata, embriagando-se com os menores acontecimentos. Uma folha caindo, um grito de criança, e pensava: mais um momento e não suportarei tanta felicidade. E realmente não a suportava, embora não soubesse propriamente em que consistia a felicidade. Caía num choro abafado, aliviando-se, com a impressão confusa de que se entregava, a não sei quem e não sei de que forma."
sábado, 17 de julho de 2010
Sobre sentir.
Do coração.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Encrenca.
"Conheço ele na casa de uma amiga. São ao todo oito homens solteiros, felizes e solícitos. Mas ele, estranho, reservado e tentando há horas estabelecer uma conversa com o gato da casa, me chama a atenção. Aquele alí é…? Xiii, Tati, encrenca. Mesmo? Tem certeza? Absoluta. Encrenca das grandes. Não me dou por satisfeita. Preciso saber mais. Descubro que ele já saiu com a irmã de um grande amigo. Na segunda ligo pra ele. E sua irmã? Casou. Mesmo? Foi. Mas e o…? Xiiii, Tati, encrenca. Mesmo? Nossa, bota encrenca nisso. Das grandes, amiga. Certeza? Posso confiar? Pode. Sei bem o que tô te falando. Mas se você estiver com dúvida, sabe a Ana? Então, a prima dela já saiu com ele. Jura? Juro. Na terça ligo pra Ana. E sua prima? Ah, menina, toda feliz, morando em Londres. Mas ela já saiu com o…., não saiu? Xiiiii, nossa, nem fala esse nome pra ela, nossa, EN-CREN-CA. Das bravas. Das grandes. Mesmo? Olha, tô pra ver encrenca maior. Mas se você tiver com alguma dúvida, o Beto, sabe o Beto? Foi chefe dele. Na quarta ligo pro Beto. E, aí, cara? Tudo certo? Certíssimo. Tô grávido do segundo moleque. Que beleza. Mas me fala, você já foi chefe do…? Menina, nem me lembra disso. Uma puta encrenca, viu. Olha, prefiro nem tocar nesse assunto. Mesmo? Sério. Mas olha, quem pode te falar melhor é o Dr. Ricardo. Tratou ele ano passado. Mesmo? Ele foi no Dr. Ricardo? Pra você ver o tamanho da encrenca. Na quinta ligo pro Dr. Ricardo. Sei como são essas coisas de discrição médica. Mas…e o…? Tati, não vou te falar nada, é antiético, você entende, né? Mas como você é minha amiga, vou te falar só uma coisa: o cara é a maior encrenca da cidade. Talvez do país. Mesmo? Mesmo. Mas se você tiver com alguma dúvida, minha irmã mais velha, a Fabi, fez faculdade com ele. Na sexta ligo pra Fabi. E aí, gata? Menina, quanto tempo! Faz mesmo. E você? Algum paquera novo? Sim, tô noiva! Jura! Juro! Mas e o…ouvi dizer que vocês estudaram juntos já. Ah não! Esse assunto não! Pô, mó vibe. Tati, olha, esse cara redefiniu pra mim o conceito de encrenca. Manja “A” encrenca. Então. Mas se você tiver alguma dúvida…não, não tenho mais dúvida nenhuma. Chega. Já ouvi tudo o que eu precisava. No sábado ligo pra ele, coração disparado, não é sempre que encontramos alguém tão bem recomendado."
Das esperas.
E mesmo sabendo que não é. Que nada do que você esperou aconteceu de fato até agora, você continua com essa mania burra, com essa ideia de que será salvo no último minuto, que de repente sua vida acontecerá como um roteiro aclamado e que você será contemplado com o magnífico prêmio de estar vivo. Como se. Como se toda essa esperança lhe justificasse a vida e a tornasse mais humanamente suportável, sem que se dê conta que ela apenas lhe prepara para a mais alta queda, sem qualquer rede de proteção.”
Que.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.”
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Se tem uma coisa que me incomoda é a indecisão.
Eu só queria conseguir ler o que se passa na sua mente, ler os sinais, descobrir as intenções por trás de cada palavra, de cada sorriso e que sorriso, de cada olhar…
Queria mesmo era me jogar e saber onde eu vou cair e que você vai tá lá pra me segurar. E se não for pra me segurar que seja pra cair comigo no novo, no desconhecido. Sem medo, sem pudor. Sem se importar com que os outros vão pensar ou falar… Só pra ser feliz.
Mas você não sabe se vai ou se fica."
exatamente.
terapiacolorida:
"Lá estou eu em mais uma mesa com taças de vinho pela metade, risos pela metade, fumaças desenhando algo que quase formou uma imagem, e bolinhas inacabadas e nervosas de guardanapo. Olho pro lado e sinto uma saudade imensa, doída, desesperançada e até cínica. Saudade de alguma coisa ou de alguém, não sei. Talvez de mim, de algum marido fabuloso que eu tive em alguma encarnação, do útero da minha mãe, do meu anjo da guarda que está de férias em Acapulco, de algum amor verdadeiro que durou um segundo, de uma cena perfeita que meu inconsciente formou na infância e que eu me encarreguei de acreditar como sendo meu futuro.
Minha melhor amiga me ama muito, mas ela adora que eu seja o erro em pessoa só para ela se sentir o acerto em pessoa. Meu melhor amigo me chamou de infeliz um dia e eu nunca mais consegui rir da infelicidade dele. Meus amigos me amam, muito, mas nem o máximo de amor de uma pessoa chega perto do que deveria ser amor. Amor não significa mais amor. E eu, mais uma vez, olho para o lado morrendo de saudade dessa coisa que eu não sei o que é. Dessa coisa que talvez seja amor.
Odeio todos os amores baratos, curtos e não amores que eu inventei só para pular uma semana sem dor. A cada semana sem dor que eu pulo, pareço acumular uma vida de dor. Preciso parar, preciso esperar. Mas a solidão dói e eu sigo inventando personagens. Odeio minha fraqueza em me enganar e mais ainda a dor que vem depois dos dias entorpecidos. Eu invento amor, sim. E dói admitir isso. Mas é que não aguento mais não dar um rosto para a minha saudade. E não aguento mais os copos, as fumaças, os amigos, as intenções e as bolinhas de guardanapo pela metade. É tudo pela metade. Ao menos a minha fantasia é por inteiro. Enquanto dura."
Sobre metades.
“Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento.) Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam “eu te amo” primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento. Mesmo que mude de idéia no dia seguinte.”