sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A pessoa que nos obriga a engolir sapo, a gente nunca mais esquece.

(…) A pessoa que nos obriga a engolir sapo, a gente nunca mais esquece. Diz a Adélia que “aquilo que a memória amou fica eterno”. Aí eu rescento algo que aprendi no Grande Sertão. Conversa de jagunços matadores. Diz um: “Mato mas nunca fico com raiva.” Retruca o outro, espantado: “Mas como?” Explica o primeiro: “Quem fica com raiva levo o outro para a cama.” É isso. A gente leva para a cama a pessoa que nos obrigou a engolir o sapo. A raiva também eterniza as pessoas. Não adianta falar em perdão. A gente fica esperando o dia que ela também terá de engolir um sapo. Ou, como dizia uma propaganda antiga de loteria, a gente reza: “O seu dia chegará…”

Um comentário:

  1. é esse o post??
    “aquilo que a memória amou fica eterno” ;x
    aiai... beijuu

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