(...) lhe faz querer ter asas.”
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
“Eu te peço: Não volta agora.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
"— pois olhe
(...) – declarou de repente uma velha fechando o jornal com decisão – pois olhe, eu só lhe digo uma coisa: Deus sabe o que faz."
“Tranquilize, moça.
(...) As nuvens estão em movimento o tempo todo. Ou seria o mundo? Ou seríamos nós? Ah, não importa, moça. Tudo gira.”
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
"Assim como protegemos nossa felicidade,
"É este o problema com a bebida,
sábado, 26 de novembro de 2011
"Eu quero andar de mãos dadas,
"Sorrir com os olhos, falar pelos cotovelos, meter os pés pelas mãos.
(...) Em mim, a anatomia não faz o menor sentido. Sou do tipo que lê um toque, que observa com o coração e caminha com os pés da imaginação. Multiplico meus cinco sentidos por milhares e me proponho a descobrir todos os dias novas formas de sentir. Quero o cheiro da felicidade, o gosto da saudade, o olhar do novo, a voz da razão e o toque da ternura. Luto contra o óbvio, porque sei que dentro de mim há um infinito de possibilidades e embora sentimentos ruins também transitem por aqui, sei que devo conduzi-los com a força do pensamento até a porta de saída. Decidi não delegar função para cada coisa que eu quero. Nem definir o lugar adequado para tudo de bom que eu sinto. Nossos sentimentos são seres vivos e decidem sem nos consultar. A prova de que na vida, rótulos são dispensáveis e sentimentos inclassificáveis.”
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
“Eu só quero ser feliz e viver tranquila.
(...) Eu só quero fazer minhas coisas da melhor maneira possível e ter um moço bonzinho que me leve pra ver o pôr-do-sol no fim de tarde.”
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
"Minha vida mudou muito nos últimos anos.
(...) Eu mudei muito nos últimos anos. Mudei sem oferecer a menor resistência. Mudei sem me surpreender com as mudanças. Elas simplesmente apareceram, aconteceram, me invadiram e se instalaram. Então, eu finalmente me senti em casa dentro de mim mesma. E hoje, mais do que nunca, sinto que não devo nada para ninguém. A gente demora demais para se livrar de pesos e culpas. Mas um dia, finalmente, a gente acorda. E descobre que tem uma vida inteirinha pela frente."
“É tanta coisa, gente!
(...) Estudo, trabalho e contas, tão mais importantes que bancar a mulherzinha carente…”
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
“Já aconteceu de eu quase chorar por ter tropeçado na rua, por uma coisa à-toa.
(...) É que, dependendo da dor que você traz dentro, dá mesmo vontade de aproveitar a ocasião para sentar no fio da calçada e chorar como se tivéssemos sofrido uma fratura exposta.”
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
“Olho para trás e vejo aquela menina que queria entender tudo,
(...) com medo de que não coubesse tamanha quantidade de informação dentro de si. Coube e ainda cabe. E quanto mais entra, mais sobra espaço para a dúvida. Compreendo hoje que nunca entenderei a morte, os sonhos, a sensação de dejá-vu e as premonições. Nunca entenderei por que temos empatia com uma pessoa e nenhuma com outra. Não entendo como o mar não cansa, nem o sol. Não compreendo a maldade, ainda que a bondade excessiva também me bote medo.”
domingo, 20 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
"Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda.
(...) Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço."
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
“Sentia-se pequenino, só, perdido dentro do cobertor,
(...) aquele tremor que não era frio nem medo: uma tristeza fininha como as agulhas cravadas na perna dormente, vontade de encostar a cabeça no ombro de alguém que contasse baixinho uma história qualquer.”
"E tem gente que acha que pode fazer do meu coração o que bem entender.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
"Eu sei como é se sentir extremamente pequena e insignificante
(...) e como isso doí em lugares que você nem sabia que tinha em você. E não importa quantos cortes de cabelo você faça, quantas vezes vá a academia ou quantas garrafas você toma com suas amigas, você continua indo pra cama todas as noites… repassando todos os detalhes e se perguntando o que fez de errado ou como pôde ter entendido errado... ou como por aquele momento pensou que era feliz."
Da sina.
Zé: Vortô pra ficá, né?
Maria: Não, achu qui minha sina é sempre caminháZé: Tu carece é di criar raíz minina
Maria: Num fala assim Zé, eu sinto qui andei, andei, andei e num cheguei a lurgá nenhum, sinto qui um tanto di coisa eu perdi e um tanto di coisa eu num consegui achá... Vivê é assim mermo Zé? Essa coisa doida qui muda sempre? A separação di quem a gente quer? Andança sem pará Zé? Parece tudo sonho. Vivê é isso Zé? E o amô Zé, quando é di verdade? E filicidade Zé, quando é de verdade?
Zé: Ói, a filicidade é o contrai do amô né? A filicidade...
Maria: E na vida Zé, o que vem dipois da morte?
Zé: Num sei. A gente só sabi perguntá, num sabe responder não
Maria: Acho que meu distino é sempre fazer o caminho di vorta. Adeus Zé!
Zé: Mas será pussivi minina qui nossa sina seja sempre si dispidi
Maria: É não Zé! Nossa sina é sempre si incontrá.
(em 'Hoje é dia de Maria')
terça-feira, 15 de novembro de 2011
"Que eu sabia ser fria como ninguém,
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
“Meninas são bruxas e fadas,
A grande questão a ser respondida pelo homem não é quem sou, mas o que desejo.
(...) Nós somos definidos pelos nossos desejos, pelas escolhas que fazemos influenciados por eles. Mas por que os seres humanos costumam fazer coisas que não querem? Ou que não sabem que querem. Por que costumamos ser tão cegos aos nossos próprios desejos? Essas são as perguntas que nem Freud e nem qualquer estudioso da mente humana jamais conseguirá responder com perfeição, por que além do nosso grande desconhecimento sobre nós mesmos, somos confrontados com o acaso, ou um acidente, o tempo todo. Mas ainda assim, perdidos em meio ao caos de uma teia de coincidências os seres humanos conseguem ter momentos plenos de felicidade e sentido. É neles que conquistamos a impermanência. A grande pergunta não é qual é o sentido da vida, ou o que querem as mulheres, mas no meu caso o que uma mulher muito especifica quer, o que ela quer daqui a cinco minutos, daqui a três segundos e o que ela quer agora."
domingo, 13 de novembro de 2011
“Eu sempre achei que o amor, que o grande amor fosse incondicional,
(...) que quando houvesse um grande encontro entre duas pessoas tudo pudesse acontecer, porque se aquele fosse o grande amor ele sempre voltaria a triunfar, mas nem todo amor é incondicional. Acreditar na eternidade do amor é precipitar o seu fim, porque você acha que esse amor aguenta tudo, então de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo. Um grande amor não é possível e talvez por isso é que seja grande para que nele caiba o impossível.”
“Você me emociona, parece feita de terra menina selvagem.
sábado, 12 de novembro de 2011
“Acho que o fato de ser só é inevitável, independe de fatos externos.
(...) Há pessoas que nascem para serem sós a vida inteira. Eu, por exemplo. Acho que mesmo que um dia case e tenha uns dez filhos (coisa que não me atrai nem um pouco, diga-se de passagem), ou mesmo que consiga encontrar a amizade que sonho — e de cuja existência a cada dia mais e mais duvido — acho que mesmo que aconteçam essas coisas, continuarei só. Claro que há a minha própria companhia, este diário, o livro que leio, as drogas que escrevo de vez em quando — mas tudo como que circunscrito a um círculo completamente fechado. Frequentemente me assusto, pensando que a vida vai acabar sem que eu encontre um grande amor ou uma grande amizade, ou mesmo uma grande vocação que justifique esse isolamento. Mas nada posso fazer, estas coisas acontecem sem que a gente as procure. O melhor a fazer é deixar “lavrado o campo, a casa limpa, a mesa posta, com cada coisa em seu lugar”, como disse o poeta. E mesmo assim, talvez eu continue a fazer as refeições sozinho durante toda a vida.”
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Tenho andado ímpar.
"Rapaz, não é que eu queira botar banca, mas vê se te manca, na minha tu não cai. Aliás, não é que seja tua culpa, mas eu tenho uma desculpa: eu já sofri até demais (...) Nem você, nem ninguém hoje vai ser meu bem, quem pegar na minha mão eu vou soltar. Não vem se enroscar, tu vai se lascar, não vem que não tem, hoje eu não tenho par! Cansei de me laçar... O amor me deu um tapa na cara, mas chegou minha hora, agora eu vou revidar."
“Esconder é fácil, difícil é deixar de sentir.
(...) O tempo ameniza, mas não cura. A novidade preenche, mas não substitui.”
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
“Sabe de uma coisa?
(...) Não, você não sabe. Vou te contar. Eu ando tão sensível. Precisando assim de uma palavra suave, de um gesto inesperado - e belo. Você consegue me surpreender de um jeito bom? Diz que sim, preciso tanto de você. Que coisa louca essa: a gente precisa de alguém. Mas, sabe, a gente sempre precisa de alguma coisa que nos coloque no eixo. Ando meio fora dos trilhos, se é que você me entende. Andei pensando na vida - é, sei que isso dá calafrios. Mas percebi que não adianta protelar. Preciso agir, agir, agir, largar essa pureza tosca, maldita, essa pureza pura, bonita e seguir. Eu preciso, por favor, me dê tapas fortes na cara, eu preciso entender que existe uma parcela de gente que é filha da puta, que mente, que engana, que trapaceia.
"Eu gostaria de ir embora para uma cidade qualquer,
(...) bem longe daqui, onde ninguém me conhecesse, onde não me tratassem com consideração apenas por eu ser “o filho de fulano” ou “o neto de beltrano”. Onde eu pudesse experimentar por mim mesmo as minhas asas para descobrir, enfim, se elas são realmente fortes como imagino. E se não forem, mesmo que quebrassem ao primeiro voo, mesmo que após um certo tempo eu voltasse derrotado, ferido, humilhado - mesmo assim restaria o consolo de ter descoberto que valho o que sou."
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