terça-feira, 1 de novembro de 2011

“Não existe um motivo específico nem uma dor absurda.


(...) A verdade é que tento segurar as lágrimas o máximo que posso, afinal, é até pecado chorar numa situação tão vantajosa. Veja bem, apesar de morar em um país que elege um presidente por causa de uns trocados para amenizar a situação miserável, nunca passei fome, nunca passei frio, nunca me faltou acesso à educação e à cultura, nunca fiquei desempregada e nunca tive nenhum parente ou amigo próximo vítima de alguma violência significativa. Minha vida é boa, muito boa. Então, por que raios choro tanto?

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